A corrupção agora é arte.

O arquiteto mineiro Rodrigo de Araújo Moreira em parceria com o Diário do Comércio, inauguraram o mais novo museu do Brasil, "O Museu da Corrupção" .

Porém o mais inusitado nele é que foi construído virtualmente, assim sendo uma obra que pode ser vista de qualquer lugar do mundo.

O acervo é permanentemente atualizado, e como brasileira fico triste, e vejo que nesse país a corrupção já se tornou obra de arte.

Então visitem as várias "instalações" que o "lugar" oferece e julguem como quiserem as obras que nós mesmos pagamos.

Até Quem Não é Jogador Vai Gostar

Ja é de notícia de todos que será lançado The Beatles: Rock Band. O jogo, resultado da união da Apple Corps, Harmonix e MTV Games, que é aguardado por inúmeros fãs tanto dos videogames quanto do quarteto mais amado de todos os tempos já tem data de lançamento: 09.09.09 (em uma possível referencia a Revolution 9).
Além de prometer levar os jogadores em uma jornada pela história dos Beatles junto com algumas das melhores músicas gravadas entre 1962 e 1969, será lançada também uma versão em que os instrumentos são baseados nos que John, Paul, George e Ringo usavam.
Como se já não bastasse de notícia boa, Dhani Harrison, filho de George afirmou que o game virá com material inédito.

É a primeira vez que músicas do Fab Four vão parar na mídia digital, e o resultado já é de se esperar.

Cinquentona e sem censura.

A Playboy juntamente com a Bondi Digital decidiu mostrar que mesmo pela casa dos 50 continua muito moderna. Disponibilizou online o arquivo de revistas que reúne quase 50 anos da sua história.
De graça, e pra quem quiser ver os ícones que estamparam as páginas mais caras do mundo, com edições desde o tempo que nudez era feita com arte e que ex-bbb e Mulher Melancia não tinham cacife pra sair na revista.
Tudo muito simples, é só clicar Playboy Archive e instalar o software novíssimo, leve no HD e que imita a sensação de ter a revista na mão.
O arquivo ainda vem sendo atualizado, mas como tudo que é de graça... parece que os volumes clássicos como: A estréia de Marilyn Monroe na capa de dezembro de 1953 ainda vai demorar pra aparecer.

Não espere pelo final.

Irreverssível, já revela o ponto alto da maioria dos filmes logo no início. Gaspar Noé, diretor do filme, além de colocar a bela e nua Mônica Bellucci nos prende na poltrona na busca do início.
A trama do filme mesmo sendo violência crua, envolvendo um estupro mostrado cruamente é um mero bônus, porque o que realmente diferencia o filme do todo é a forma como é feito, a inversão da ordem, as luzes, a trilha sonora, criam sensações que vão desde a agonia até a tranquilidade.
Com frases como "O tempo destrói tudo" tem como tema principal a impotência contra o próprio tempo, e isso choca, por isso muitos não assistem até o final. Então fica a dica "Não desligue nos créditos".

Isso não é tão mal assim...

Na noite do dia 14, subiu ao palco do Macondo a banda Faichecleres. Eterna promessa em Santa Maria, vieram pela primeira vez mostrar porque são uma das bandas mais importantes do "underground" nacional.
Confesso que esperava um show de uma banda desgastada pelo tempo e pela ruptura na formação original, com umas músicas novas que nem de longe se comparam com a genialidade do primeiro cd "Indecente, Imoral e Sem Vergonha". Fui um pouco sem vontade usando como desculpa um provável arrependimento futuro. Várias pessoas me avisaram que o show era um dos piores que ja haviam visto, e que a banda nem sabia o que fazia em cima do palco.
Subiram ao palco ouvindo o nome Giovanni sendo gritado por parte de alguns fãs. (A verdade é que quando Giovanni saiu ele levou com ele grande parte do faichecleres) Comprimentaram o público e fizeram um show intercalando alguns clássicos com as musicas novas e garrafinhas de água.
Foi um show realmente bom, apesar da repetida frase "vocês são um dos públicos mais afudê" a cada duas músicas e das caretas incessantes do Tuba. Me fez lembrar do porque eu comecei a gostar de Faichecleres. Apesar de não ter ouvindo algumas músicas saí de lá satisfeita com a banda carismática que não tocou um bis (a tão pedida "Lado b").



Em suma, continuo achando o Tuba um babaca.

"Sou uma putinha. Daquelas mais insuportáveis..."

Assim Hell, a personagem principal começa a narrar o livro, que passeia entre uma biografia da autora Lolita Pille com pitadas de ficção que a própria criou para sua personagem.
O livro consegue ser belo e podre ao mesmo tempo, mostrando os excessos de sexo, drogas e futilidades dos jovens de classe média alta na capital francesa sem virar mais um clichê dentro do tema.
Cheio de frases que marcam, Lolita mesmo com pouca idade gosta de criar um certo impacto, o que as vezes dramatiza demais, mas ainda assim vale a pena ler.
Tem o filme também, mas pra quem já leu, é só satisfação de curiosidade, pois não chega nem aos pés das páginas escritas.

De quando Ziggy voltou pra Marte.

Todo ano escutamos os rumores que David Bowie, vem pro Brasil, mas enquanto a gente fica aqui esperando o camaleão dar as caras, nada como ouvir "The Ziggy Stardust - The motion picture", é a emoção do ao vivo com a qualidade do estúdio.
Do filme com o mesmo nome, é o show onde o personagem Ziggy Stardust se despede de todos com a frase "Not only is it the last show of the tour, but it's the last show that we'll ever do"(Não é somente o último show da turnê, mas é o último show que nós iremos fazer).
Entre as pérolas destaca-se uma versão de "white light, white heat do Velvet underground", que parece ser feita pra Bowie cantar.
Então pluga o amplificador no mp3, baixa no link abaixo e se tu ouvir com atenção, escuta Christiane F. gritando ao fundo.

Download: Ziggy Stardust- The motion picture